quinta-feira, 27 de maio de 2010

Credibilidade na comunicação interna com Mário Persona

Para tratar deste tema sobre, confiança e credibilidade com enfoque na Comunicação Interna das empresas, nada mais prudente que trazer um profissional a altura da complexidade do assunto, e, cujas qualidades e características pessoais sobreponham o conceito de confiança e credibilidade.

Deste modo, separamos duas conversas com o palestrante, professor e consultor de estratégias de comunicação e marketing Mário Persona. O exímio profissional tornou-se conhecido neste meio, através de suas palestras, livros e workshops sobre comunicação e marketing no âmbito do trabalho. Sempre com um tom ‘informativo’, o consultor ensina e explica estratégias diversas para empresários de sucesso a comunicarem-se de maneira mais eficiente, e assim, serem um melhores profissionais. Para conhecer melhor a história e trabalho de Persona, acesse sua página oficial (clique aqui).



Abaixo você pode conferir um vídeo com pouco mais de 10 minutos de uma entrevista feita com Mário pela TV Barbante. Apesar do tom descontraído e irreverente, a conversa com o consultor sobre Comunicação Interna é de grande valor e trata o tema de uma maneira despojada porém integral.



Além do vídeo, separamos também uma pequena parte da entrevista feita pela Revista Fitness Business com Persona, também sobre emblemático tema da Comunicação Interna das empresas. Não deixe de conferir o texto na integra, clique aqui.

Você acredita que as empresas fazem uso correto da comunicação interna para melhorar o relacionamento entre seus funcionários e até mesmo com o público externo?

Mario Persona - Infelizmente a maioria das empresas não se preocupa muito com a comunicação, seja ela interna ou externa, e acredito que o problema seja cultural. Para muitos, comunicar-se é simplesmente transmitir idéias, e desde que a pessoa seja capaz de falar, ela é considerada preparada para se comunicar. Mas não é só isso. Um colaborador pode até saber falar, mas se não for alimentado com a mensagem correta e com a cultura da empresa, abrir a boca pode até ser pior.

A primeira coisa que uma pessoa deve aprender ao entrar em uma empresa é saber qual a história que deve contar para colegas e clientes. Entenda como história a mensagem, cultura, valores, benefícios e coisas do tipo. Sim, pois comunicação nada mais é do que contar histórias, e os melhores comunicadores são aqueles que contam as melhores histórias sobre si mesmos e sobre os produtos ou a empresa que representam.

Quando digo que a empresa tem uma história para contar, isso não quer dizer o ano de sua fundação ou coisas do tipo, mas simplesmente o que ela quer que sua equipe e seu público conheçam a seu respeito, algo que crie um elo de comunicação e relacionamento entre os colaboradores, e entre eles e os clientes.

Mas para isso é preciso que a empresa tenha feito a lição de casa, tenha feito um planejamento de sua comunicação integrada, para poder assim disseminar o mesmo discurso entre todos os seus colaboradores. Até bandidos fazem isso quando são presos: passam a limpo entre eles o que vão dizer no interrogatório para não caírem em contradição. Esse passar a limpo o discurso nem sempre é feito nas empresas.

Um cliente tem algum tipo de opinião sobre uma empresa ou produto, e quando um colaborador consegue convencer o cliente dos benefícios de seu produto ou serviço é porque conseguiu contar ao cliente uma história melhor do que aquela que o cliente contava a si mesmo - sua opinião - ou a que lhe era contada por um concorrente.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Análise do artigo da Profa. Marlene Marchiori

O site Portal RP (www.portalrp.com.br) publicou em sua biblioteca um artigo da professora Marlene Marchiori[bb] da Universidade Estadual de Londrina intitulado "A COMUNICAÇÃO INTERNA CRIANDO VALOR PARA AS ORGANIZAÇÕES" que destaca a importância de promover a satisfação dos funcionários nas empresas, uma vez que eles são o contato direto da empresa com seus variados públicos.
Para se atingir este objetivo, Marchiori revela o segredo: processos de comunicação efetivos – comunicação aberta, intensa e transparente.
Prêmios como o da Revista Exame "As Melhores Empresas para se Trabalhar" voltaram a atenção das empresas para seu público interno. Logo, o desenvolvimento de uma área de comunicação interna fez-se necessário para descobrir as necessidades e desejos desse público e assim desenvolver planos de ação efetivos para disseminar a cultura da organização e promover a mudança de comportamento.
A professora ainda destaca o papel fundamental do envolvimento da alta administração neste processo integrador. A partir deles a mudança de atitude da empresa se inicia e tem grande poder de influência.
O resultado de um bom planejamento de comunicação gera comprometimento e engajamento por parte dos funcionários e a credibilidade em seus líderes.
Para ela: "O processo de conquista de confiança está diretamente ligado à qualidade do processo de informação e comunicação. Não estamos nos referindo aqui ao volume de informações, mas na análise do que efetivamente interessa ser comunicado. A credibilidade de uma mensagem depende de quanto ela está em consonância com a tendência cultural daquele que a recebe. É preciso identificar quais são os padrões de relacionamento capazes de produzir a interpretação das mensagens para que haja resposta."
Assim podemos perceber que é de extrema importância a identificação e segmentação dos públicos e veículos informativos para que estes atuem de forma efetiva.
Para ler o artigo na íntegra acesse: http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/relacoespublicas/funcoesetecnicas/0130.htm

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Credibilidade, confiança e geração Y

Hoje em dia, na sociedade em que vivemos, a ética é imprescindível à sobrevivência de qualquer organização social. Eugênio Bucci, professor de jornalismo da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo, curador da TV Cultura e integrante do conselho consultivo da Aberje, diz que as empresas não podem fazer acontecer impunemente. Porque, nos dias atuais a imagem que fica é cada vez mais a que é, não a que parece. Isso deixa claro como as organizações estão mais vulneráveis e visíveis dentro da sociedade em rede que vivemos. Wagner José Lotito, da Siemens, deixa claro que a empresa está preparada para enfrentar essa nova geração, pois o modelo de comunicação da gigante alemã está voltado para criar vários canais de comunicação para manter o fluxo constante de informações e com conteúdo claro. A Siemens almeja ser a melhor empresa do mundo em integridade e responsabilidade social, mostrando claramente que não existe somente uma preocupação com fluxo e caixa, mas também com o mundo a sua volta. Para Malu Weber, Gerente Geral de Marca e Comunicação Corporativa do Grupo Votorantim, todo o profissional de comunicação corporativa é parte integrante do negócio da companhia, e é treinado na leitura correta da organização pela Academia de Excelência do Grupo.
A CPFL Energia tem investido bastante em culturas organizacionais mais sólidas e unitárias, afirma Augusto Rodrigues. Anteriormente a empresa só pensava na escala, entretanto, com a mudança dos tempos a hora de agir com maior profundidade, de passar ao time os valores de atendimento aos clientes, que tem de ser respeitoso e transmitir confiança. Neste caso vemos que a empresa está preocupada com o seu cliente, que está treinando seus colaboradores e consequentemente passando confiança aos seus públicos de interesse.
Dentro da questão credibilidade e confiança, podemos citar um caso em especial, o da TAM e o acidente com o vôo 402, em 1996, que foi gerenciado por Luiz Eduardo Falco, ex-vice presidente da empresa aérea. Com grande maestria e respostas construtivas, tanto para os familiares das vítimas quanto para a mídia, a empresa saiu da crise e um ano depois apontaria no ranking das 5 melhores empresas do país.
Hoje, com a adição das mídias sociais no dia a dia das pessoas e das organizações, ter em mente que credibilidade e confiança não são conquistadas de uma hora para outra, mas com ações efetivas de comunicação e respeito a todos os públicos de interesse. Ser somente socialmente responsável, ou a melhor empresa em algum ponto, não é fator determinante para o sucesso com seus públicos. A melhor maneira é sempre planejar e se adiantar a todos os problemas que possam atingir a organização, lembrando que um passo em falso pode levar tudo a perder. Marcelo Abrileri, presidente da curriculum.com.br ratifica a afirmação acima quando diz que quando se perde a confiança em um relacionamento, ele fica difícil. Isso serve também para as organizações, podemos citar a Parmalat, que após o escândalo do leite adulterado e um gerenciamento de crise falho, nunca mais conseguiu se recuperar.