terça-feira, 22 de junho de 2010
Bate Papo com Claudia Reiko Toyoshi
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Painel “Comunicação e RH - Mais que Informar, Mobilizar!”
No dia 10 de junho deste ano, último dia do 36º Congresso Estadual de Recursos Humanos (RH-Rio), organizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), ocorreu o painel “Comunicação e RH - Mais que Informar, Mobilizar!” composto por Marcus de Barros Pinto, jornalista e diretor de comunicação integrada da Fischer/Sá Marketing Engineering; Nádia Rebouças, especialista em comunicação e diretora da Rebouças & Associados e Paulo Clemen, sócio-diretor de planejamento e atendimento da Casa do Cliente Comunicação 360º e diretor de relações institucionais do site Nós da Comunicação.
Neste painel não apenas discutiu-se a relação conflituosa entre essas duas áreas, que têm como função comum a gestão de pessoas, mas também se discutiu sobre o papel do líder dentro da organização.
Sempre houve certa rixa dentro das empresas entre as áreas de Comunicação e RH. Ambas mantinham relações conflituosas e competitivas. Porém, hoje em dia, não há espaço para um ambiente de trabalho tenso.
Os palestrantes defenderam a comunicação interna como ferramenta transformadora e que esta deve ser usada cada vez mais como ferramenta informativa interativa.
Para que haja efetividade na aplicação e no bom resultado é essencial que as áreas se ajudem mutuamente e mantenham uma postura profissional.
Marcus Barros Pinto utiliza-se da metáfora do jogo de frescobol para ilustrar essa integração: a regra do jogo é manter a bola no ar o maior tempo possível, para isso é essencial a cooperação dos envolvidos, diferentemente do jogo de tênis onde o objetivo é fazer o outro jogador errar.
Sobre a questão relacionada à liderança foi colocado que ainda há um distanciamento e falta de colaboração com os funcionários. A falta de feedback tem sido o principal dos problemas.
Apesar disto, o cenário tem mudado e a tendência é cada vez mais haver interação entre funcionários e líderes.
Paulo Clemen concluiu que para isso “Um relacionamento produtivo só é possível quando a liderança estabelece uma confiança com seus colaboradores”.
Fonte: Artigo de André Bürger - http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=342&tipo=R
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Dunga, o Líder!
Em época de Copa do Mundo, não se fala em outra coisa. E nós não faremos diferente. Vamos aproveitar o assunto e analisar a importância da credibilidade e confiança de um líder contestado pelo público, mas em alta com os grandes líderes do futebol brasileiro.
A história de Dunga frente a seleção, começou após o fracasso na Copa de 2006. O Brasil contava com um dos melhores times da história. Na época, comandados por Carlos Alberto Parreira (que já havia sido campeão mundial, inclusive comandando Dunga, em 1994), faltou uma liderança. Tudo era uma bagunça. Desde os treinos abertos ao público, até as baladas frequentadas pelos jogadores. Mas esperava-se que houvesse uma resposta em campo. Não houve.
Dunga assumiu e trabalhou com os mesmos atletas, praticamente, durante 4 anos. Na hora da convocação, eles estavam lá. O público não gostou. Mas ele conseguiu a confiança dos jogadores e manteve a que tinha com os cartolas da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
O técnico e ex-capitão da seleção fez o que muitos líderes fazem dentro da empresa. As vezes as pessoas não entendem o porque uma pessoa está em um cargo ou porque ela tem uma grande confiança da alta cúpula da organização. Mas são eles que trabalham diariamente e sabem o que cada um pode fazer, conhecem cada um de seus funcionários a ponto de saber até onde podem arriscar seus cargos confiando neles. E esses funcionários, que contam com a confiança de seus “comandantes”, com toda certeza foram, durante muito tempo, ganhando credibilidade para que um dia pudessem conseguir se manter bem na empresa. Igual os atletas da seleção.
Em paralelo, podemos notar que, com a confiança dada pelo treinador, a equipe brasileira vem forte pra conseguir seu objetivo. E, de certa forma, jogam por eles, pela família, pela nação e, de forma considerável, por Dunga. Na empresa é igual. Com a confiança dada pelos gestores, os funcionários sentem-se a vontade para que possam desenvolver seus projetos, tendo em vista os objetivos da própria empresa. Ele trabalharão por eles mesmos, pela empresa e, de forma considerável, por aquele chefe que “depositou as fichas” nele.