quarta-feira, 9 de junho de 2010

Dunga, o Líder!


Em época de Copa do Mundo, não se fala em outra coisa. E nós não faremos diferente. Vamos aproveitar o assunto e analisar a importância da credibilidade e confiança de um líder contestado pelo público, mas em alta com os grandes líderes do futebol brasileiro.
A história de Dunga frente a seleção, começou após o fracasso na Copa de 2006. O Brasil contava com um dos melhores times da história. Na época, comandados por Carlos Alberto Parreira (que já havia sido campeão mundial, inclusive comandando Dunga, em 1994), faltou uma liderança. Tudo era uma bagunça. Desde os treinos abertos ao público, até as baladas frequentadas pelos jogadores. Mas esperava-se que houvesse uma resposta em campo. Não houve.
Dunga assumiu e trabalhou com os mesmos atletas, praticamente, durante 4 anos. Na hora da convocação, eles estavam lá. O público não gostou. Mas ele conseguiu a confiança dos jogadores e manteve a que tinha com os cartolas da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
O técnico e ex-capitão da seleção fez o que muitos líderes fazem dentro da empresa. As vezes as pessoas não entendem o porque uma pessoa está em um cargo ou porque ela tem uma grande confiança da alta cúpula da organização. Mas são eles que trabalham diariamente e sabem o que cada um pode fazer, conhecem cada um de seus funcionários a ponto de saber até onde podem arriscar seus cargos confiando neles. E esses funcionários, que contam com a confiança de seus “comandantes”, com toda certeza foram, durante muito tempo, ganhando credibilidade para que um dia pudessem conseguir se manter bem na empresa. Igual os atletas da seleção.
Em paralelo, podemos notar que, com a confiança dada pelo treinador, a equipe brasileira vem forte pra conseguir seu objetivo. E, de certa forma, jogam por eles, pela família, pela nação e, de forma considerável, por Dunga. Na empresa é igual. Com a confiança dada pelos gestores, os funcionários sentem-se a vontade para que possam desenvolver seus projetos, tendo em vista os objetivos da própria empresa. Ele trabalharão por eles mesmos, pela empresa e, de forma considerável, por aquele chefe que “depositou as fichas” nele.

2 comentários:

  1. Esse é o melhor dos mundos: funcionário que trabalha pela empresa, mas tb por ele próprio e pelo respeito que os demais têm por ele. Mto bom!

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  2. Parabéns pelo artigo!Em tempos de copa do mundo a analogia é bem didática, além de demonstrar uma visão corporativa bastante coerente com a realidade. Ana Coelho

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