sexta-feira, 14 de maio de 2010

Análise do artigo da Profa. Marlene Marchiori

O site Portal RP (www.portalrp.com.br) publicou em sua biblioteca um artigo da professora Marlene Marchiori[bb] da Universidade Estadual de Londrina intitulado "A COMUNICAÇÃO INTERNA CRIANDO VALOR PARA AS ORGANIZAÇÕES" que destaca a importância de promover a satisfação dos funcionários nas empresas, uma vez que eles são o contato direto da empresa com seus variados públicos.
Para se atingir este objetivo, Marchiori revela o segredo: processos de comunicação efetivos – comunicação aberta, intensa e transparente.
Prêmios como o da Revista Exame "As Melhores Empresas para se Trabalhar" voltaram a atenção das empresas para seu público interno. Logo, o desenvolvimento de uma área de comunicação interna fez-se necessário para descobrir as necessidades e desejos desse público e assim desenvolver planos de ação efetivos para disseminar a cultura da organização e promover a mudança de comportamento.
A professora ainda destaca o papel fundamental do envolvimento da alta administração neste processo integrador. A partir deles a mudança de atitude da empresa se inicia e tem grande poder de influência.
O resultado de um bom planejamento de comunicação gera comprometimento e engajamento por parte dos funcionários e a credibilidade em seus líderes.
Para ela: "O processo de conquista de confiança está diretamente ligado à qualidade do processo de informação e comunicação. Não estamos nos referindo aqui ao volume de informações, mas na análise do que efetivamente interessa ser comunicado. A credibilidade de uma mensagem depende de quanto ela está em consonância com a tendência cultural daquele que a recebe. É preciso identificar quais são os padrões de relacionamento capazes de produzir a interpretação das mensagens para que haja resposta."
Assim podemos perceber que é de extrema importância a identificação e segmentação dos públicos e veículos informativos para que estes atuem de forma efetiva.
Para ler o artigo na íntegra acesse: http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/relacoespublicas/funcoesetecnicas/0130.htm

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Credibilidade, confiança e geração Y

Hoje em dia, na sociedade em que vivemos, a ética é imprescindível à sobrevivência de qualquer organização social. Eugênio Bucci, professor de jornalismo da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo, curador da TV Cultura e integrante do conselho consultivo da Aberje, diz que as empresas não podem fazer acontecer impunemente. Porque, nos dias atuais a imagem que fica é cada vez mais a que é, não a que parece. Isso deixa claro como as organizações estão mais vulneráveis e visíveis dentro da sociedade em rede que vivemos. Wagner José Lotito, da Siemens, deixa claro que a empresa está preparada para enfrentar essa nova geração, pois o modelo de comunicação da gigante alemã está voltado para criar vários canais de comunicação para manter o fluxo constante de informações e com conteúdo claro. A Siemens almeja ser a melhor empresa do mundo em integridade e responsabilidade social, mostrando claramente que não existe somente uma preocupação com fluxo e caixa, mas também com o mundo a sua volta. Para Malu Weber, Gerente Geral de Marca e Comunicação Corporativa do Grupo Votorantim, todo o profissional de comunicação corporativa é parte integrante do negócio da companhia, e é treinado na leitura correta da organização pela Academia de Excelência do Grupo.
A CPFL Energia tem investido bastante em culturas organizacionais mais sólidas e unitárias, afirma Augusto Rodrigues. Anteriormente a empresa só pensava na escala, entretanto, com a mudança dos tempos a hora de agir com maior profundidade, de passar ao time os valores de atendimento aos clientes, que tem de ser respeitoso e transmitir confiança. Neste caso vemos que a empresa está preocupada com o seu cliente, que está treinando seus colaboradores e consequentemente passando confiança aos seus públicos de interesse.
Dentro da questão credibilidade e confiança, podemos citar um caso em especial, o da TAM e o acidente com o vôo 402, em 1996, que foi gerenciado por Luiz Eduardo Falco, ex-vice presidente da empresa aérea. Com grande maestria e respostas construtivas, tanto para os familiares das vítimas quanto para a mídia, a empresa saiu da crise e um ano depois apontaria no ranking das 5 melhores empresas do país.
Hoje, com a adição das mídias sociais no dia a dia das pessoas e das organizações, ter em mente que credibilidade e confiança não são conquistadas de uma hora para outra, mas com ações efetivas de comunicação e respeito a todos os públicos de interesse. Ser somente socialmente responsável, ou a melhor empresa em algum ponto, não é fator determinante para o sucesso com seus públicos. A melhor maneira é sempre planejar e se adiantar a todos os problemas que possam atingir a organização, lembrando que um passo em falso pode levar tudo a perder. Marcelo Abrileri, presidente da curriculum.com.br ratifica a afirmação acima quando diz que quando se perde a confiança em um relacionamento, ele fica difícil. Isso serve também para as organizações, podemos citar a Parmalat, que após o escândalo do leite adulterado e um gerenciamento de crise falho, nunca mais conseguiu se recuperar.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Credibilidade no Terceiro Setor

No post de hoje, comentamos a respeito da necessidade da credibilidade dentro do terceiro setor.

Para aperfeiçoar a gestão das organizações, a governança é premissa de mercado tanto das empresas quanto das ONGs. Nestas, em específico, tendo em vista a bandeira da construção participativa dos processos de transformação social, exige-se manter uma gestão coerente, que garanta clareza e transparência sobre os princípios e regras que orientam o funcionamento da organização.
É preciso que as organizações sejam cada vez mais capazes de manter uma pública e sistemática prestação de contas e dar visibilidade ao processo de implementação de suas atividades. Boas práticas constituem um desafio constante e essencial para ampliar a credibilidade no trabalho que as ONGs desenvolvem.
As vantagens na adoção de práticas de governança nas ONGs são diversas e interligadas, dentre as quais destacamos maior alinhamento entre associados, conselheiros, administradores e doadores na definição de estratégias comuns, ampliando a legitimidade das ações; eficiência nos processos de gestão e no alcance de seus objetivos; transparência na gestão dos recursos e nos resultados obtidos; credibilidade perante seus beneficiários, colaboradores e a opinião pública; além de possibilitar a ampliação da captação de recursos visando a perenidade de suas ações.

Revista Terceito Setor.

domingo, 18 de abril de 2010

10º Mix Aberje

No dia 15 de abril, aconteceu o 10º Mix Aberje de Comunicação Interna e Integrada. Nos próximos posts passaremos a vocês uma visão sobre o que ocorreu de bom falando sobre credibilidade e confiança.

Hoje, vou falar sobre a primeira atividade. Com o tema “Confiança, Motivação e Inovação”, o Professor de Gestão Estratégica de Pessoas e Comportamento Organizacional da Fundação Dom Cabral, Marco Túlio Zanini, tratou de “discutir as plataformas de colaboração e os parâmetros de interação entre as pessoas, para além das hierarquias, pode dar o traçado da excelência, uma vez que autonomia gera mais inovação e qualidade do que a pressão por resultados”.

Entre outras coisas, Zanini falou que o papel da liderança deve ser o de construir sentido e significado sobre o trabalho, desde o mais simples até o mais complexo, agindo para que o outro faça coisas que nem ele mesmo sabia que seria capaz de fazer. Depois ele enfatiza a evolução do ambiente de trabalho, em que saímos de um autoritarismo e entramos em uma era em que as pessoas buscam confiança.

Falando mais sobre confiança, Marco afirmou que a confiança é fruto das relações humanas, sendo um exercício de liberdade individual, sujeito a vulnerabilidades e voluntariedades. E, para que consigamos atingir um bom nível de confiança na empresa, é necessário que as pessoas se sintam parte do futuro da organização e que considerem os interesses dos outros. Nisso, é importante termos um bom trabalho de Comunicação Interna, para que possamos gerar confiança e, posteriormente, engajamento dos funcionários.

Prosseguindo, o professor diz que a confiança depende intrinsecamente da qualidade dos relacionamentos dentro da companhia e a qualidade dos relacionamentos influencia a disposição das pessoas em cooperar espontaneamente, impactando a motivação e a inovação.

No final, ele entra de vez no nosso ponto de atuação, afirmando que a comunicação é fundamental para o estabelecimento de confiança, mas não existe comunicação eficiente em uma empresa onde as pessoas se sentem desiguais e não há confiança. Cabe a nós, RPs que trabalhamos com Comunicação Interna, ações que façam com que essas desigualdades não existam (ou pelo menos não sejam percebidas), para que os funcionários não percam a confiança.

Encerrando, o diretor de Comunicação da Construtora Odebrecht e mediador da palestra, Márcio Polidoro, falou que “é na disciplina do relacionamento que se estabelece a confiança”.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Estudo de Confiança da Edelman 2010

A Edelman acaba de lançar o Estudo de Confiança 2010 (Trust Barometer 2010). A pesquisa deste ano mostra que as empresas (62%) e as ONGs (57%) continuam com a credibilidade alta entre os brasileiros, seguidas por mídia (54%) e governo (39%). Existe também uma continuidade, em relação aos estudos anteriores, no que diz respeito às verticais: tecnologia (83%) ainda é a mais confiável no Brasil, seguida por biotecnologia (74%) e entretenimento (71%).

Resultados importantes, levantados no estudo deste ano, demonstram a força das parcerias e indicam um momento de oportunidades para todas as instituições. Observem os resultados abaixo:

  • Companhias que estabelecem parcerias com ONGs para resolver questões globais, como mudanças climáticas, fome e doenças, têm maior credibilidade para os brasileiros (71%), em detrimento daquelas que não estabelecem. No total global (68%) esse número também é alto.

  • Os entrevistados no País (55%) e na América Latina (58%) também não acreditam que as corporações estão ouvindo e engajando seus funcionários e clientes para encontrar novos caminhos para beneficiar a sociedade e fazer negócios ao mesmo tempo.

  • Os brasileiros (52%) não acreditam que empresas, governos e ONGs estão trabalhando juntos para solucionar questões sociais importantes. Na América Latina (58%) esse valor é maior, enquanto o total global (52%) acredita que sim.

  • Quando um CEO toma decisões de negócios para sua empresa ele deve considerar todos os stakeholders igualmente. Essa é a opinião dos brasileiros (54%), assim como a de outros grupos de entrevistados, como latino-americanos (63%), norte-americanos (51%) e europeus (50%).

É evidente para os formadores de opinião brasileiros que nenhuma instituição será capaz de resolver, sozinha, as questões importantes para a comunidade local e mundial; e há uma expectativa de que elas participem da solução, já quem precisam exercem também seu papel social e não apenas de negócios. Fazer parcerias, ampliar o diálogo com os diversos públicos, por meio de ferramentas tradicionais e alternativas, e integrar os esforços em torno de interesses comuns são atitudes fundamentais para construir e manter a credibilidade e, consequentemente, para ampliar os resultados da empresa.

O público interno tem grande força nessa jornada que as corporações seguem, de buscar confiança e credibilidade com seus públicos, sejam quais forem, tanto para encontrar caminhos para beneficiar a sociedade e fazer negócios, quanto para desenvolver e manter esse status e reputação das organizações. Sendo assim, a comunicação interna deve ser mais explorada e diversificada para engajar esse público que tem tanto poder dentro dessas instituições com maior índice de confiança entre a população brasileira, de acordo com uma das maiores agências de Relações Públicas do país, a Edelman.

terça-feira, 30 de março de 2010

De acordo com o Novo Dicionário[bb] Aurélio da Língua Portuguesa Confiança é: "Segurança íntima de procedimento; crédito, fé; boa fama, segurança e bom conceito que inspiram as pessoas de probidade, talento, discrição, etc".
Depositar confiança em alguém é "crer na honradez ou discrição de; ter em bom conceito, em alta estima".
Em linhas gerais, confiança seria o ato de abdicar de uma tomada de decisão e/ou análise de informações, entregando estas funções a outrem, acreditando e levando em consideração sua palavra final.
Confiar em alguém leva-se tempo e é resultado do conhecimento e das informações que se recebe do outro.

Reinaldo Polito[bb], referência em oratória no Brasil, define Credibilidade como associação harmônica entre discurso e ações.
Ou seja, a credibilidade é tida quando existe o equilíbrio entre o que é dito com as atitudes tidas pela pessoa.

Definidos os objetos de estudo, apresentamos o blog Confiança em RP que se destina a análise de cases e artigos referentes ao assunto, aplicados principlamente à Comunicação Interna das Organizações.

Deixem seus comentários.

Alexandre, Daniela, Felipe, Kleber, Luis

Daniela Rede